Cerne Itaperuçu
Mais uma edição do famigerado Cerne Fodax, praticamente um clássico do ciclocuritibanorooturismo (vai, soletra!). Muitas desculpas e algumas ausências depois (que venha a redenção em 2012), onze cavaleiros toparam (topo-a-topo) essa parada em movimento.
Além de cumprir todos os requisitos necessários para fazer jus ao apêndice fodax, a edição 2011 inaugurou uma nova filosofia cada-cerne-por-si: roteiro previamente distribuído, era esperado que o grupo dos apressados se distanciasse dos apreciadores. Como todo plano que se preza tem suas oscilações (e se sobe e desce no plano), nada (nem ninguém) adiantou muito: o medo de se perder nos caminhos tão minuciosamente e ardilosamente traçados pelo Du acabou unindo a turma mais do que nunca (cada um no seu banquinho).
O trajeto, assim como o clima, era instável: paradas e porteiras, vias daqui e desvias dali. O caminho levava todos a uma única conclusão: navegar não é preciso, é impreciso e nada fácil!
- GPS diz (e repete)
- Recalculando rota...
Na verdade, "nada fácil" parece ser o mantra definitivo do cerne, com suas subidas e descidas intermináveis. Até porque, por mais duro que seja, todos parecem gostar de repetir e repetir... E, convenhamos, nada mais justo do que um mantra forte como este para uma estrada tão elevada, afinal...
...o cerne não é uma estrada, é um estado de espírito! (Du, 2010)