Bacias do Iguaçu

18 abr 2009 1 dia 53 km

Um passeio temático: fomos visitar a fábrica de bacias do Sr. Iguaçú. É, bacias. Aquelas plásticas mesmo, de escolher caqui na feira, de deixar o pé da vó em banho maria, de colocar meia encardida de molho. Tá achando que é brincadeira, é? É? Então tá. Então tá certo. Tá certo mesmo: não é bacia de plástico, não. E nem de alumínio. É bacia das hidrográficas mesmo (é, aquelas do mesmo material das canetas hidrográficas).

Agora, saindo um pouco da bacia (mas sem jogar água fora), voltemos ao assunto passeio. O leitor observador certamente percebeu a peculiar estatística de participantes do passeio: 50% são componentes do odois, 50% são convidados e o restante não participou. É, isso mesmo. Fizemos oficialmente um evento convidando convidados. A idéia (bem incipiente, ainda) é criar um passeio aberto, trimestral, por hora batizado “opendal”, em que convidamos pessoas que entram em contato conosco convidando-se-me-nos (ou auto convidando-se-me-lhes) para pedalar.

A primeira edição foi um, um... um deu errado. O Gert e o Biscaia já eram de casa e, portanto, nem estavam incluídos na idéia do opendal. O único representante dos convidados verdadeiramente opendálicos foi o grande Wesley (salvou o evento, hein, Wes?). Tudo bem que era meio véspera de feriado, mas ainda assim esperávamos mais quórum... ...e continuamos esperando que na próxima convocação de “fãs” a tôrminha apareça.

Nota de fã not-so-fun
Vem cá, chega aqui. Vocês estão com todo esse papinho furado de opendal, de bacia, de roupa no molho, de não-sei-mais-o-quê e, pelo que estou vendo na fotos, esse passeio está me parecendo outra outra vez o tal do Bordas do Alfaville. Expliquem isso aí, bando de enrolão! Ei, quem é você? Que é isso? Socorro, socorro, estou sendo agredidooarghpf, asrghspfff... ...fff...

E, antes que algum leitor desavisado se manifeste, este não é mais um passeio pelas bordas do Allfaville em Quatro Barras (pormaisque pareça). As tais Bacias do Iguaçu são vistas claramente (ainda que bem escuras) lá do alto (tivemos que subir no GoEth para ver). A estradinha de terra que as contorna também, e por isso surgiu este passeio tranquilo na região, juntando mais algumas trilhas em Quatro Barras e adjacências.

A primeira das trilhas complementares , velha conhecida, é a “Trilha da Floresta Estadual Metropolitana”, também chamada “Trilha Metropolitana da Floresta Estadual”, conhecida em inglês por “International States Organization of Deliberation about Trails”. Começa no contorno leste e, apesar de relativamente curta, possui vários ramais (o ramal da portaria está sempre ocupado) que levam ao mesmo lugar: o portão de saída (ou entrada, depende de como você vê as coisas), já nas proximidades do centro de Piraquara. Por ali mesmo caímos numa cilada (pré-meditada) em que todos tiveram que atravessar um rio com dois troncos.

Nota troncuda
Não, não é o rio - e nem o ciclista - que tem dois troncos. E nem é um desafio daqueles que você tem dois troncos, dois ciclistas, uma alface e uma cabra e tem que atravessar o rio, mas só pode levar um por vez em cada tronco e não pode deixar eles sozinhos na outra margem, senão um come o outro. São apenas troncos. Madeira, pau, tora mesmo. Tipo uma ponte, só que sem a ponte. Mas no fim foi tranquilo: ninguém caiu nessa, todo mundo passou bem.

Piraquareando até Quatro Barras, já próximo ao centro destra última (as canhotas primeiro), existem algumas outras trilhas legais que fomos conhecer. Ou re-conhecer, porque um dia a gente já passou por ali (só não sabemos quando).

Nossa língua em destaque
vale lembrar a célebre frase do nosso colega Biscaia, suando tanto que escorregou no português - "Cara, eu sôo demais!" - e a célere resposta do Lulis, escorregando tanto que satirizou na audição - "Pois é, Biscaia, você é demais mesmo. É o máximo!" =)

Havia chão para mais pedal (sempre há), tínhamos até planejado alcançar a Velha Graciosa (a estrada, nada de sacanagem!), mas decidimos aliviar a carga para não exigir muito do Wesley. Parece que ele descobriu que o banco da sua caloi não era tão carinhoso quanto imaginava... E nós descobrimos que temos que repensar nossas definições de "pedal leve" quando o assunto for opendal. Assim, após uma parada para alguns salgados no centro de Quatro Barras, respiramos fundo (cada um com seu próprio nariz) e voltamos pedalando pela estrada do Alfaville (cada um com suas próprias dores). E no fim, apesar do ensaio, a idéia do opendal continua em aberto...

ATRATIVOS curitiba, são josé dos pinhais, bacias do iguaçu, piraquara, quatro barras

Mapa & Tracks

Expediente #

Texto por Du, coments por Lulis, atuação opendal por Wesley, Noise Reducer Nose Device por Biscaia.

Pedalado por du, lulis, arce, biscaia, gert, wesley.

Publicado em 17 jul 2009.