Descida do Cristo

31 mar 2007 1 dia 94 km

Por um questão de convenções sociais, o Thiago fez aniversário neste dia. Este fato ocorre todos os anos, na data em que ele nasceu, contabilizada a diferença de anos correspondente à idade que ele irá completar. Mas isso é normal, não se preocupem, ele passa bem (sem trocadilhos com "ferro de passar" ou "de passar ferro", por favor). Independente desses fatores, lastimavelmente (ou não) ele quebrou a magia da "lenda dos paraquéns" ao participar da comemoração do seu próprio aniversário com o odois.

O local escolhido: tradicionalíssimo Morro do Cristo, no distrito de Balsa Nova (é, sim, sim, sabemos que já tem um passeio nosso pro Morro do Cristo, recente inclusive, mas esse aqui é um complemento, entende? então entenda, porque é - é sim!). Mais uma vez (deveria grifar este "mais uma vez", caro leitor? hein? deveria?) o dia estava limpo, e a vista proporcionada do alto foi bacana, principalmente para comemorar com uma festa-supresa-com-aviso-prévio-ao-aniversariante (embora não o tenhamos demitido). Vendo a foto 5 você irá notar o dú figurando como "vela perfomática" (vela mesmo até tinha, o que não tinha era fósforo...), praticamente um ciclo de soleil. A mesa também não era a mais bonita, nem organizada, mas a comemoração foi divertida (e no melhor estilo odois de ser - e de seres), e com direito a panetone.

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A Estrada do Cristo
Se você quer saber mais sobre o "Morro do Cristo", veja o passeio do Morro do Cristo. Se você quer saber mais sobre a Estrada do Cristo, aí sim, caro leitor, você está no lugar certo. Para descer por ela é só voltar para a estrada que dá acesso ao cristo (viu porque eu coloquei o link na frase anterior? viu, leitor? e você achando que eu estou a ser redundante, não, leitor? humn? se eu quisesse ser redundante eu colocaria mais alguns links para o morro do cristo por aqui, outros ali e acolá, mas não, eu estou sendo apenas sendo prestativo, entende? prestativo, leitor, prestativo) e, ao invés de retornar para a BR277 como de costume (à esquerda), tomar a direita. Talvez uma olhadinha no GoEth ajude. O retorno não tem erro, desemboca antes mesmo do final da serra.

É claro que nós (deveria destacar o aniversariante thiago entre este "nós", caro leitor? deveria, humn?) merecíamos um "plus" após festinha de aniversário... A idéia foi descer uma parte da escarpa devoniana por uma estrada de terra que sai do Cristo. Na realidade esta estrada pode ser vista do lado oposto da escarpa, a partir da BR277 sentido Ponta Grossa - mas, enfim, para não confundirmos muito o prezado leitor (ou deveríamos prezar por confundi-lo, leitor? que tal? confundi-lo, humn?) voltemos a focar o cenário do local visitado.

Divertida a descida do cristo (vide nota). Neste caminho existem algumas coisas tão estranhas quanto abandonadas... Após uma análise superficial, deduzimos que estas coisas abandonadas (em forma de churrasqueiras, quiosques, parquinhos e outros objetos fálicos) talvez sejam originadas de um antigo espaço usado pelo funcionários de uma empresa de concreto próxima (não citamos o nome para não comprometer a Itambé) (humn, ops!) para o lazer de finais de semana. Ao final, nota-se claramente que hoje sua finalidade é apodrecer enquanto são encobertos pela vegetação às margens da estrada (a natureza sabe como se recuperar, caro leitor). Enfim, o local tornou-se um atrativo para ciclistas curiosos. Se você é um deles, aproveite para, ao visitar o Cristo (cuidado para não fazer uma viagem sem volta), retornar por essa estrada.

Nota para a liga das senhoras católicas e simpatizantes
Toda e qualquer menção à "Descida do Cristo" não deve ser interpretada ao pé da letra (e nem ao pé do monumento). A despeito de possíveis má interpretações bíblicas, a expressão refere-se apenas ao "ato de descer a serra pela estrada orginada do mirante onde figura um monumento erigido em homenagem a Jesus Cristo". Ainda não foi dessa vez que Ele voltou =)
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Pedalando como Chopin
Frédéric Chopin (1810) foi um célebre compositor e pianista clássico, aclamado como um dos maiores nomes da música romântica mundial (sobrepujando até mesmo o ícone Sidney Magal).
A recente história do ciclismo paranaese atribui ao compositor a autoria das obras "peculato nº 21" e "larápio em mim maior" ao associar seu nome aos indivíduos que, supostamente, usurpavam a estrutura exclusivamente provida para certa classe de provas de resistência ciclística.
Em tom irônico-pseudo-indignado, diversos ciclistas aderiram ao movimento central "Pedalando como Chopin" (com todo respeito à opção sexual do compositor), conhecido internacionalmente como Chopin Center Movement. Ao realizar seus costumeiros passeios ciclísticos em datas que coincidiam com as referidas provas, os protestantes (com o Luthero de fora) assoviavam melodias clássicas a autodenominar-se "chopins", referindo-se ao fato de estarem a fazer uso de rodovias públicas, equivocadamente reclamadas como "estrutura" pelos audaxiosos organizadores das provas.
ATRATIVOS curitiba, campo largo, são luíz do purunã

Mapa & Tracks

Expediente #

Texto por Du, retexto, resto e interferências por Lulis.

Pedalado por du, lulis, thiago.

Publicado em 5 abr 2008.