Pé de Serra
Após 2 meses do traumático roubo da bicicleta do Lulis, o grupo volta à ativa. Inaugurando a bike nova do Lulis (ainda sem nome) e a "Nova Velha Fisher" do Dú (recondicionada), seguimos com o objetivo de chegar ao pé da serra do mar, dando sequência ao passeio Trilhas Leste.
Saindo da BR277, pouco após a Renault, seguimos pela estrada que leva à Vila Sta. Maria. Já pedalando no saibro passamos pela Igreja local e paramos em um entrocamento duvidoso onde, por uma freada brusca, o Thi voôu por cima da bicicleta e sofreu alguns ferimentos graves. Nessa mesma vila, por sorte, havia uma reunião de escoteiros que nos auxiliaram. Após os primeiros socorros prestados pelo Chefe Escoteiro Flávio Freitas Dinão (nossos sinceros agradecimentos!), o grupo concordou em seguir o objetivo mediante a possibilidade de retorno do Thi, acompanhado voluntariamente pelo Francis.
Após um desvio pouco orientado que nos levou até o portão da Barragem Piraquara I, impossibilitados de prosseguir pelo segurança do local, retornamos e seguimos rumo ao pé da serra pelas estradas da região.
Durante um momento de descontração o Arce notou algo estranho há cerca de 1km da estrada - algo que, após alguma discussão, concluímos ser um vertedouro. Logo associamos: vertedouro... barragem... Seguindo chegamos ao centro de educação ambiental Mananciais da Serra, parte do complexo Piraquara I. Fizemos nossa refeição ao pé do mirante e, após verificar o horário, resolvemos continuar em busca do pé da serra.
Depois de muito pedalar e perguntar pelo pé da serra chegamos, no fim da estrada, à "Fazenda do Rocha". A propriedade compreende parte da serra do mar, incluindo o Morro do Cravo - local de vista privilegiada para a serra e o litoral, segundo o proprietário. O Sr. Rocha mencionou a possibilidade de trilharmos o caminho ao alto do morro e até de acamparmos lá, mas como não havíamos programado e estavamos estrapolando o horário decidimos voltar em uma futura viagem.
Durante o retorno o Dú ainda conseguiu estourar o pneu dianteiro ao final de uma das descidas pedregosas. Após notarmos outras avarias nas rodas do Lulis e do Bru, concluímos que esvaziar o pneu para amortecer impacto em estradas irregulares é bom, mas tem limite...
Apesar de atingir o objetivo de chegar ao pé da serra, concluímos que não cumpriremos integralmente esse trajeto até que alcançar e acampar no alto do Morro do Cravo!
- Nota de Contribuição
- "...O morrete que vocês chamam de Morro do Cravo alguns montanhistas (como eu) costumam chamar de Torre Amarela, mas é comum muita gente o confundir chamando-o de Vigia, que na verdade é o maiorzinho das proximidades (...) Fiquei intrigado quando o seu Zezinho (ou Sr. Rocha) o chamou de Cravo - acho que vou ter que ir lá em breve e fazer uma revisão de nomes dos morros..." - nota por Adriano David
Expediente #
texto por Du e Lulis, ajudinha por Adriano David.
Pedalado por du, lulis, bruno, thiago, arce, fran6.
Publicado em 11 jul 2004.