Guajuvira à Balsa Nova
Um dia, observando o Google Earth como quem tenta entender o sentido da arte moderna, em busca (ou não) de ideias para um roteiro, emerge um enlightment. Duas coisas que aparentemente não combinavam, totalmente desirmanadas, se revelam nua e cruamente avizinhadas. E assim nasce mais um entre os roteiros conectados por um revelador "à" no nome.
É mázomenos como quando alguém tenta te explicar que o pentatlo moderno é a soma do triatlo com a esgrima e hipismo, só-que-sem o ciclismo (e sem a tobata). Ou seja, você não entende que conta é essa, só aceita que tá tudo junto porque tá lá, e pronto. Nem se apercebe de que faltou somar o tiro esportivo pra fechar cinco.
- Nota aolímpica
- Não, perquiridor leitor, não foi um passeio pentatélico. Não cavalgamos, no máximo chamamos polidamente uns aos outros de "cavalo". Não corremos, nos resumimos a pedalar em ritmo turístico. Não atiramos nem espetamos ninguém, salvo algum raio que se solte na direção de um
oponentecolega. E de braçadas apenas o Arce, que nem foi, nada mais. Em resumo, um pentatlo com ciclismo, só-que-sem o pentatlo. E sem o resumo.
Estradas amistosas, desvios inapropriados (está aí o mapa, que não deixa mentir), pontes suspeitas, bolinho de carne assustador em Guajuvira. Vida longa à bacia do Iguaçu! Um roteiro extenso, mas apreciável. Pela nossa família, pelos pedais regionais, pela interseção entre roteiros consolidados, votamos sim para Guajuvira e Balsa Nova. Pela integração entre assuntos desconexos e, por fim, para casa: voltamos, sim.
Expediente #
Disposição de caracteres latinos por du e lulis, disposição fotográfica por lulis, disposição espacial por du.
Pedalado por du, lulis, cheps, thiago.
Publicado em 1 set 2016.