Pé do Anhangava
Utilizar "pé" como nome de um passeio parece ser muito estranho. E é! Mas nada poderia resumir melhor o que fomos fazer no Anhangava. Não, não fomos fazer o pé lá não (o pé nos fazemos na Dirce, a manicure aqui do bairro) (digo, pedicure). Fomos percorrer uma trilha na base do Morro do Anhangava, com o objetivo de identificar a entrada original da trilha que leva ao cume (usada por quase todos os montanhistas), algo que ainda estava somente no nosso imaginário. A bicicleta não é bem o veículo ideal, mas o passeio saiu mesmo assim.
Iniciamos a trilha junto ao posto do IAP, na base do montanha e também principal acesso ao Caminho do Itupava. Devidamente registrados seguimos sentido "montanha". Diferente das expectativas, o trajeto foi rápido, porém com dois acidentes durante a trilha, prejudicando o componente Lulis e o convidado Vina. Falando nisso, vejam o Vina (ou Salsicha)! Ele está aí, pedalando a sua caloi, seja bem vindo! Primeiramente o Lulis colidiu a pedivela com uma tora, o que fez que entorta-se, digo, entortasse alguns dentes (dentes da pedivela (aqueles pratos que ficam no meio da bicicleta, que servem para sujar a perna), não do lulis (e nem da tora (tora é um tronco de árvore (ou árvere) caído, não tem nada a ver com literatura sagrada))). Para um bom ciclista meia piada basta (desculpe, aí tem umas 6 meias piadas (e meia tem tudo a ver com pé)). Num segundo momento, não tão distante do ponto onde foi o primeiro, o Vina perdeu o equilíbrio em um barranco e caiu (e levou o Lulis também). Gracinhas a parte, a operação foi bem sucedida e o caminho, conhecido!
Como usar esse passeio para o seu bem? Primeiro, vamos esclarecer que "seu bem" não se refere ao seu atual pega, caso, cônjunge, ou similares - nos referimos ao seu próprio bem estar pessoal de você mesmo particular individual seu da sua pessoa. Chegando em Borda do Campo (pra isso você pode usar o Google Earth, um carro, um ônibus, dois pés (teus, não do Anhangava) ou, preferencialmente, uma bicicleta), pergunte para alguém (humano) onde fica o ponto final do ônibus (ou vá com ele (com o ônibus, não com o humano) (ou com o humano, se preferir)). A partir Dali, siga outros pintores; não, siga até encontrar o posto do IAP. Bom, daí pergunte pra eles (do IAP), porque encontrar a trilha não é tão simples :)
Minto (muito bonito isso! humpf!); siga a mesma estrada até encontrar uma carreirinha à direta. Suba e irá chegar numa estrada (outra). Caminhe por alguns metros na mesma até encontrar outra carreirinha à direta. Nesse momento você já está na trilha. Se você quer seguir o mesmo percurso do odois, entre à esquerda nas duas próximas bifurcações. Se você não entendeu nada mas ainda quer fazer isso, nos mande um e-mail. Ou arrisque o pessoal do IAP =)
Expediente #
Texto e comentários por Du e o resto (que resto?) por Lulis.
Pedalado por du, lulis, thiago, vina.
Publicado em 20 mar 2008.